sábado, 14 de novembro de 2009

SEMANA PÓS-MATRIMONIAL - 2


A FAMÍLIA: FRUTO DA RECÍPROCA DOAÇÃO CONJUGAL
Quem não quer sentir a alegria interior de saber-se amado? Com que facilidade hoje se diz: “Eu te amo!” sem nem saber o que se está dizendo de fato. Como está deturpada a palavra “amor”. Deveríamos nos perguntar se sabemos realmente o que significa o amor, que pode ser confundido com um sentimento como outro qualquer, com uma atração física que impele ao ato sexual...
Mas dizia João Paulo II que o amor verdadeiro toca o núcleo íntimo da pessoa humana, que só se realiza quando é parte do amor. O amor, especialmente entre o homem e a mulher, não pode existir sem a vontade decidida de se amarem por toda a vida (cf. Gaudium et Spes 48).
Um amor que se apresenta perante Deus no sacramento do matrimônio, que não abandona o outro quando se enfrenta a dificuldade... Poderíamos dizer que o que falta hoje para a plena vivência do amor matrimonial e familiar é a decisão de amar e de faze-lo para toda a vida.
A verdade é que o matrimônio é o único lugar do amor pleno entre um entre um homem e uma mulher e, frente ao permissivismo de hoje em dia, a Igreja afirma que a doação física total (na relação sexual) seria um engano se não fosse símbolo e fruto de uma doação total da pessoa.
Não podemos ter medo de anunciar essa verdade, pois já temos o alerta de Cristo que sabia que muitos não a aceitariam: “Se alguém não vos receber...”.
A sociedade engana-se a si mesma ao considerar que a família se rebaixe a uma simples convivência de casais ou companheiros.
(do Livro Família, sé fuerte!, do Cardeal D. Roberto Rivera)

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